26 DE AGOSTO – DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA


Publicada dia 26/08/2025 21:22

Tamanho Fonte:

Data marca conquistas históricas e reforça a luta das mulheres trabalhadoras por direitos e justiça social

O Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado neste 26 de agosto, é um marco de reflexão e mobilização em defesa dos direitos das mulheres. Criada em 1973 pelo Congresso dos Estados Unidos, a data homenageia a adoção da 19ª Emenda Constitucional em 1920, que garantiu às mulheres o direito de voto naquele país, após décadas de luta das sufragistas.

No Brasil, o direito ao voto feminino só veio em 1932, fruto também da resistência e da organização das mulheres. Desde então, avanços importantes foram conquistados, mas a realidade ainda revela desigualdades profundas. Dados do IBGE mostram que as mulheres recebem em média 20% a menos do que os homens, mesmo desempenhando funções semelhantes. Além disso, continuam sendo maioria entre os desempregados, enfrentam índices alarmantes de violência doméstica e ainda têm baixa representação em espaços de poder e decisão.

Diante desse cenário, a FINDECT e seus sindicatos filiados destacam que a luta pela igualdade de gênero é parte essencial da agenda sindical. Defender a igualdade é garantir condições de trabalho dignas, salários justos e participação ativa das mulheres nos espaços de poder.

A secretária das Mulheres da FINDECT, Telma Milhomem, lembra que a conquista de direitos nunca veio de forma espontânea:

“O Dia da Igualdade Feminina nos lembra que a conquista dos direitos não foi um presente, mas fruto de muita luta. Precisamos manter essa chama acesa e fortalecer as mulheres trabalhadoras para que avancem em todos os espaços, inclusive no sindical.”

Para a secretária-geral da FINDECT, Rosemeri Leodoro, é preciso transformar as leis em realidade concreta:

“Não basta a igualdade estar garantida na lei, é necessário que seja vivida no cotidiano. No movimento sindical, temos a missão de garantir voz ativa às mulheres e lutar contra qualquer forma de opressão que as impeça de avançar.”

A secretária das Mulheres do SINTECT-SP, Michele Souza, chama atenção para o enfrentamento ao racismo e ao machismo:

“A igualdade feminina só será plena quando também enfrentarmos o racismo e todas as discriminações. O movimento sindical tem um papel fundamental nesse processo, porque nossas pautas tocam diretamente a vida das mulheres trabalhadoras negras, que ainda sofrem múltiplas opressões.”

A secretária da Mulher do SINTECT-RJ, Débora Henrique, reforça a importância da mobilização contínua:

“O 26 de agosto é um lembrete de que nada nos foi dado de graça. As mulheres precisam continuar mobilizadas, fortalecendo o sindicato e a luta social, porque só assim poderemos avançar em igualdade real.”

A secretária Rita de Cássia, do SINDECTEB, destaca a necessidade de ocupar espaços de decisão:

“Celebrar a igualdade feminina é também lembrar que precisamos ocupar mais espaços de decisão. Essa é uma luta que não se limita ao voto, mas à conquista de direitos plenos no trabalho, na política e na vida social.”

A diretora Amanda Martins, do SINTECT-MA, lembra que a força está na coletividade:

“Nenhuma mulher conquista sozinha. A nossa força está na união e na solidariedade entre trabalhadoras. É isso que o sindicato representa e é isso que precisamos fortalecer todos os dias.”

A secretária das Mulheres do SINTECT-Santos, Noedia Santos, alerta para os riscos de retrocessos:

“Vivemos tempos em que direitos conquistados estão constantemente ameaçados. Por isso, a igualdade feminina precisa ser uma bandeira permanente, porque sem ela não existe democracia plena.”

Já a secretária da Mulher do SINTECT-TO, Márcia Oliveira, destaca a importância da presença feminina nos sindicatos:

“Nós, mulheres trabalhadoras, precisamos estar à frente da luta, ocupando espaço de direção nos sindicatos e em todos os ambientes de decisão. A igualdade se constrói também pela nossa participação ativa e pela coragem de enfrentar as dificuldades.”

Neste 26 de agosto, a FINDECT reafirma seu compromisso em defender os direitos das mulheres trabalhadoras dos Correios e de todo o país. A igualdade feminina não é apenas um ideal, mas uma necessidade para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Fonte: FINDECT

Compartilhe agora com seus amigos

Notícias Relacionadas