APAGÃO CAUSADO PELA ELETROBRAS PRIVATIZADA: PREJUÍZOS E IMPACTOS À POPULAÇÃO
Publicada dia 16/08/2023 12:16
Tamanho Fonte:
A privatização da Eletrobras resulta em energia mais cara e poluente, e um apagão generalizado ocorre após falha no sistema, afetando diversos estados brasileiros. A Findect defende a reestatização da Eletrobras para o bem da nação brasileira, após constatar aumento de tarifas, péssima prestação de serviços e com o objetivo de garantir um futuro sustentável e os interesses da população.
O primeiro apagão geral após a privatização da ELETROBRÁS foi registrado em diversas cidades brasileiras na manhã desta terça-feira (15). Relatos da falta de energia foram publicados por usuários de redes sociais que apontaram o problema em pelo menos 20 estados brasileiros. O Operador Nacional do Sistema (ONS) confirmou que a queda de energia ocorreu após uma falha no sistema da agora privatizada Eletrobras.
A privatização da Eletrobras, que recentemente se concretizou, tem gerado preocupações crescentes. Além da falta de investimentos em infraestrutura, a decisão de privatizar a empresa resulta em consequências diretas para a população. Um dos impactos mais evidentes é a elevação do custo da energia elétrica, afetando o bolso dos consumidores e dificultando o acesso de famílias de baixa renda a um serviço essencial.
A precarização na prestação de serviços e o aumento das tarifas são sintomas claros dos prejuízos causados pela privatização. O enfoque no lucro muitas vezes entra em conflito com a qualidade e eficiência dos serviços prestados. A população, que depende do fornecimento regular de energia para suas atividades cotidianas, é a principal prejudicada por essas consequências.
Além disso, a opção por fontes de energia mais poluentes, como termelétricas, agravam a pegada ambiental do Brasil. Diante dos desafios das mudanças climáticas e da busca por um futuro sustentável, é fundamental considerar a matriz energética do país. A reestatização da Eletrobras representa uma oportunidade de rever essa trajetória e investir em fontes limpas e renováveis, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a mitigação dos impactos climáticos.
Nesse contexto, a Findect ressalta que a reestatização da Eletrobras é um passo necessário para garantir o bem-estar da população, a qualidade dos serviços e um futuro sustentável. A busca pelo lucro imediato não pode se sobrepor aos interesses e necessidades do povo brasileiro. A decisão de reestatizar a empresa energética é um investimento na soberania nacional, na preservação do meio ambiente e na oferta de um serviço essencial de qualidade para todos os cidadãos.
O apagão generalizado que ocorreu em diversos estados brasileiros é um alerta concreto para os riscos associados à privatização de empresas essenciais para a infraestrutura do país. O episódio ocorre no dia seguinte à renúncia de Wilson Ferreira do cargo de CEO da Eletrobras, o que pode indicar instabilidades internas decorrentes da mudança na gestão da empresa.
Diante dos prejuízos já evidenciados, como o aumento dos custos e a deterioração da qualidade dos serviços, torna-se essencial uma revisão da política de privatizações e uma atenção maior às consequências que essas decisões acarretam para a vida dos brasileiros. A busca pelo lucro não pode se sobrepor ao bem-estar da população e à segurança energética do país. A FINDECT ressalta que a reestatização da Eletrobras é uma alternativa que visa proteger o interesse público, garantir um fornecimento de energia confiável e contribuir para um futuro mais sustentável para o Brasil e o meio ambiente.
Fonte: FINDECT