LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO: PL 591 PAROU NA CAE DO SENADO GRAÇAS À LUTA QUALIFICADA DA CATEGORIA
Publicada dia 02/12/2021 20:40
Tamanho Fonte:
A atuação firme e contínua dos sindicatos filiados à FINDECT no Senado apresentando documentos, dialogando e argumentando com senadores e assessores conseguiu barrar a votação do PL 591 na CAE como pretendia o governo Bolsonaro
Com previsão de lucro líquido acima de R$ 2,5 bilhões, ainda maior que o de 2020 (R$ 1,53 bilhão). O presidente da CAE, o Senador Otto Alencar, avaliou que ainda faltam “números confiáveis” que balizem o processo. Ainda mais considerando uma empresa estruturada em todo o país. “Os Correios chegam no fundão do Brasil, nos distritos, nos povoados”, destacando o aspecto social dos serviços prestados pela ECT.
O senador Otto Alencar (PSD/BA), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, CAE Senado, anunciou o adiamento da tramitação do PL 591 e confirmou que ele não será pautado em plenário em 2021, talvez em 2022, “se houver condições”.
O senador Otto Alencar (PSD/BA), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, CAE Senado, anunciou o adiamento da tramitação do PL 591 e confirmou que ele não será pautado em plenário em 2021, talvez em 2022, “se houver condições”.
O motivo pinçado pelo senador para o congelamento do PL é o valor fixado pelo governo para a venda dos Correios (R$ 1,3 bi), o valor é irrisório frente ao lucro anual da ECT previsto para 2021 de R$ 3 bilhões.
Para ele, o governo tem que comprovar sua alegação de que essa discrepância tem a ver com o passivo trabalhista da ECT. Enquanto não houver tal comprovação, o PL não anda, segundo Otto.
O trabalho de informação dos representantes da FINDECT no Senado, com apoio do MDB Trabalhista, e as denúncias e cobranças dos trabalhadores pelas redes sociais e telefone foram decisivos para esse desfecho.
Os representantes sindicais estão mostrando aos senadores as mazelas que a privatização dos Correios pode causar, como o aumento de tarifas, o fim do subsídio cruzado e o abandono das populações dos municípios deficitários. Muitos já entenderam que o PL 591 só interessa às empresas privadas e prejudica a população e a nação.
Outro fator é o desgaste do governo e do presidente que cresce e agora reflete na polêmica da PEC dos Precatórios. Bolsonaro quer essa PEC para implantar o Auxílio Brasil em lugar do Bolsa Família e tentar recuperar apoio, de olho na eleição.
Para comprar os votos dos deputados, criou um orçamento secreto para emendas. A indecência foi questionada pelo STF, que impugnou a manobra. Cada vez mais partidos e parlamentares se descolam do governo e se negam a aprovar seus projetos.
Com isso, é essencial ampliar os trabalhos do Sindicato e da FINDECT diretamente em Brasília e a mobilização da categoria no contato com os senadores.
A luta contra a privatização continua até o arquivamento do PL 591!
⇐A FINDECT e os Sindicatos vão manter a ação constante no Senado e a mobilização da categoria para barrar esse projeto que destrói os Correios e pode causar um apagão postal no país.
⇐A luta em defesa dos Correios, empresa do povo e maior operadora logística do país, é a garantia de um futuro com o serviço postal estatal de qualidade e com tarifas justas!
Continue na pressão! Acesse a campanha nas redes sociais. Fortaleça a luta contra a privatização dos Correios!
Continue na pressão!
Acesse a campanha nas redes sociais. Fortaleça a luta contra a privatização dos Correios. Nela estão os contatos dos Senadores
www.correiosessencialparaopovo.com.br
Facebook.com/Correiosessencialparaopovo
Instagram.com/correiosessencialparaopovo
Youtube.com/channel/UCAWKMfm0fnmFPZwrWEv2xGQ
#Correiosessencial #Naoaopl591 #NaoaVendadosCorreios
Fonte: FINDECT