CORREIOS: COMO O TRABALHO DE FORMAÇÃO PODE SIM LEVAR A SOCIEDADE A MUDAR DE OPINIÃO


Publicada dia 21/12/2020 08:08

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PUBLICADO EM 21 DE DEZEMBRO DE 2020

O ano de 2020 está terminando, já ficaram para trás 5 dos piores anos contra os trabalhadores (1 ano de destruição realizada pela direita contra o governo eleito, 2 anos do golpista Temer e 2 anos do pior desgoverno – bostonaro).

Nesse tempo passado, há pouco mais de 5 anos atrás, foi construído na mente dos trabalhadores de Correios que governos de esquerda comunistas seriam o grande mal que levaria à destruição da empresa e perda de direitos.

Isso durou pouco mais de 5 anos e era difícil dialogar nos locais de trabalho com os funcionários sobre esse tema político e mostrando o erro desse pensamento, mas mesmo assim muitos militantes tentaram mostrar como isso era uma armadilha contra os trabalhadores.

A tentativa de jogar os trabalhadores de Correios contra os partidos de esquerda teve relativo sucesso na sociedade e essa armadilha tem cobrado o preço contra os mais pobres com o governo do miliciano retirando direitos, realmente destruindo a empresa e prometendo todas as semanas privatizar o Correios (ou seja, tudo o que os trabalhadores tinham medo que fosse feito pelos partidos de esquerda, o genocida está fazendo contra os ECTistas).

Observamos que em outros setores o apoio ao bandido que está na presidência da república continua bem firme, como entre os cristãos conservadores, entre os pobres de algumas cidades e entre rurais dos locais mais afastados dos grandes centros. Ou seja, pessoas simples, que estão sofrendo e muito com esse desgoverno atual da família do laranjal, mas parece não bastar eles estarem sendo atacados para acordarem. Ainda assim, são tocados como gados por lideranças religiosas, por capatazes rurais ou sofrendo pressão por milícias nas periferias. Ou seja, as  ideranças desses locais mantém forte defesa do indefensável governante das rachadinhas e assim o povo desses locais não tem diminuído o apoio aos meliantes criminosos do palácio do planalto.

No Correios, principalmente nos últimos 3 anos, as lideranças trabalhistas não cansaram de alertar e avisar sobre os prejuízos que viriam. Hoje, na eminência de chegarmos a 2021, o apoio aos generais de pijamas e milicos loucos por dinheiro chegou a perto de zero. Em uma empresa com 99 mil funcionários ainda existem aqueles que apoiam os mercadores da fé e os que querem eliminar direitos dos trabalhadores, mas são muito menos a cada dia.

Por fim, afirmo sem dúvida alguma, essa melhor consciência de que “ele não” serve para ser presidente do Brasil foi formada principalmente por atitudes firmes das lideranças militantes de esquerda que combateram as fake news, que defendem o Correios estatal e que lutam pelo retorno dos direitos dos trabalhadores mesmo que com greves.

Caso não existissem essas lideranças trabalhistas no Correios, corria o risco de ter visto o apoio ao falsário que utilizou a ABIN para fins próprios ter aumentado dentro da empresa, como aconteceu nos exemplos já citados.

Então, agradeço ao trabalho de todos os militantes no Correios que comprovaram ser possível destruir o apoio ao Bolsonaro para construção de um 2022 muito melhor a partir de outubro nas eleições presidenciais.

Texto de Wilson Araújo

Diretor de postal e logística da FINDECT

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