25 DE JULHO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA


Publicada dia 25/07/2020 16:16

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PUBLICADO EM 25 DE JULHO DE 2020

A população negra no Brasil corresponde a mais de 50%, o que equivale a mais de 90 milhões de pessoas, contudo precisa lutar diariamente contra as desigualdades e discriminações a ela impostas.

Falta maior representação nos poderes Legislativo, Executivo, Judiciário além da mídia e em outras esferas. Não bastasse isso, quando se trata de mulher e negra, a desigualdade é ainda maior, por isso cada ascensão da mulher negra a cargos de poder e decisão, é motivo de comemoração e reconhecimento, principalmente para que sirva de referencial para tantas outras mulheres país a fora.

Para Cida Abreu,que já foi presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), o Brasil ainda se revela racista. As demandas do movimento social negro passaram a fazer parte da agenda política, a partir do governo do ex-presidente Lula. O Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), serviu de base para a elaboração do PPA. Tem sido a referência para as cotas nos concursos públicos e nas universidades, como um dos caminhos a se percorrer para reduzir e reparar essas desigualdades, reforçou.

Feminismo Negro

A partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.

A data – A Lei nº 12.987/2014, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.

Homenageadas

Assim como Tereza, outras mulheres foram e são importantes para a nossa história. Com trabalhos impecáveis e perseverança, elas deixaram um legado, que cabe a nós reverenciarmos e visibilizarmos a emancipação das mulheres negras, como forma de homenagear; Antonieta de Barros, Aqualtune, Theodosina Rosário Ribeiro, Benedita da Silva, Jurema Batista, Leci Brandão, Chiquinha Gonzaga, Ruth de Souza, Elisa Lucinda, Conceição Evaristo, Maria Filipa, Maria Conceição Nazaré (Mãe Menininha de Gantois), Luiza Mahin, Lélia Gonzalez, Dandara, Carolina Maria de Jesus, Elza Soares, Mãe Stella de Oxóssi, entre tantas outras.

Fonte: geledes.org.br

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