DIREÇÃO MILITAR DA ECT ATACA CATEGORIA COM MAIS UMA ILEGALIDADE


Publicada dia 28/09/2020 23:09

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Foto: Marcos Corrêa/PR

PUBLICADO EM 28 DE SETEMBRO DE 2020

Antecipar informação de desconto no contracheque antes do TST publicar as regras é novo terrorismo tão absurdo e ilegal quanto antecipar compensação

A direção da ECT se mantém a margem da lei, certa de terá a condescendência de juízes e ministros e sairá impune mais uma vez.

Há tempos ela não respeita o que tá na legislação e toma medidas sem que as regras estejam definidas em sentenças judiciais ou negociações, que aliás ela se nega a fazer.

A convocação para compensação sem que as regras fossem definidas pelo tribunal nem negociadas com os sindicatos foi um abuso que se repete com essa publicação sobre descontos.

O TST decidiu por desconto e compensação dos dias parados meio a meio. Agora precisa se manifestar sobre quantos dias de greve serão efetivamente considerados. E a negociação com os Sindicatos tem que definir como se dará o desconto e quando. Sem isso, anunciar desconto é terrorismo.

General está em guerra

O chefe da direção militar governista da ECT quer mostrar força. Quer dizer que pode tudo, que faz o que quer. Quer desmoralizar a categoria e deixá-la desanimada para as próximas lutas.

Isso é tática de guerra. O general que nunca arriscou o pescoço e a vida numa guerra de verdade porta-se como se estivesse guerreando contra os trabalhadores dos Correios.

Uma guerra em que o lado dele é o dos donos do capital, dos banqueiros, empresários e transnacionais que querem ficar cada vez mais ricos as custas da miséria do trabalhador.

E que querem a entrega dos Correios e do setor postal brasileiro para ampliar seus negócios e suas fortunas bilionárias.

Eles sempre financiam campanhas eleitorais, elegem seus representantes e usam os governos, e agora um governo militar, para aplicar seus planos e impor suas vontades.

Mas os atuais governantes e seus indicados nos Correios, que se colocam a serviço dos interesses dos exploradores contra os trabalhadores, não vão derrubar o moral da tropa ecetista.

Não vão por medo nem desmoralizar essa categoria guerreira, que já reverteu e venceu tantas batalhas.

A resposta da categoria tem que ser a revolta e o reforço da união, da organização e da luta junto com o sindicato, para dar respostas a altura desses abusadores na hora certa, que vai chegar logo!

Fonte: FINDECT

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