NOTA DE REPÚDIO: SINDICATOS FILIADOS À FINDECT SE SOLIDARIZAM COM DIRIGENTE SINDICAL DA ELETROBRÁS ALVO DE PERSEGUIÇÃO APÓS PRIVATIZAÇÃO

Os sindicatos filiados à FINDECT expressam, de forma enérgica, sua solidariedade ao dirigente sindical Ikaro Chaves, trabalhador do sistema Eletrobrás e diretor da AESEL (Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobrás). No último dia 14, Chaves recebeu um comunicado de abertura de processo para sua demissão, sob uma justificativa descabida de ter ferido o código de ética da empresa por se posicionar publicamente contra a privatização da estatal.

A FINDECT sempre se posicionou de maneira veemente contra a privatização dessa empresa estratégica, que é essencial para a população brasileira. A venda de uma empresa pública de tamanha importância para o setor energético e para a soberania nacional é motivo de grande preocupação para os trabalhadores e para todos aqueles que lutam por uma economia justa e sustentável.

Diante desse grave episódio, os sindicatos reafirmam seu compromisso em defender a liberdade de expressão e os direitos dos trabalhadores em meio ao cenário político pós-privatização da Eletrobrás. A atitude intimidatória de abrir processo de demissão com base no posicionamento de Chaves representa uma clara tentativa de coibir a voz daqueles que ousam expressar opiniões divergentes à política adotada após a privatização da empresa.

A privatização da Eletrobrás é um tema político sensível, com implicações profundas para o setor energético e para a população brasileira como um todo. É fundamental que as vozes dos trabalhadores sejam ouvidas e respeitadas em meio a mudanças drásticas e controversas. A posição política dos sindicatos é de defesa intransigente dos direitos trabalhistas e da democracia, promovendo um ambiente no qual a diversidade de ideias é valorizada e protegida.

A FINDECT e os sindicatos filiados permanecem vigilantes e firmes na luta contra qualquer tipo de perseguição ou retaliação contra os trabalhadores, reafirmando seu compromisso em defender a dignidade e os direitos da classe trabalhadora em tempos desafiadores. Em unidade e mobilização, seguiremos na resistência contra qualquer tentativa de cercear a liberdade de expressão e a participação política dos trabalhadores no ambiente laboral e na sociedade em geral.

Fonte: FINDECT