SINDICATO DENUNCIA PERSEGUIÇÃO A TRABALHADORES POR PARTE DE CHEFIAS INCOMPETENTES NO MARANHÃO

Trabalhadores têm reclamado da grande quantidade de chefias na regional que ao invés de resolverem as demandas que são levadas até eles, atrasam a resolução dos problemas com burocracia, alegam que faltam funcionários, problemas e dão todo tipo de desculpa possível para não fazerem o seu trabalho da forma que deveriam.

Uma situação que chegou até o sindicato por exemplo, trata-se de uma mãe que está encerrando a licença maternidade e não consegue transferência para a capital onde está seu esposo (que também é funcionário dos Correios) e familiares, pela falta de uma solução por parte das chefias.

Diante disso, o SINTECT-MA solicitou um levantamento das tarefas em cada gerência que são possíveis de serem executadas de forma remota, tanto no atendimento e na operação como também na área administrativa de todos os setores. Já que dentro dos Correios sempre existe alguma atividade que por diversos motivos pode ser efetuada exclusivamente em frente ao computador, e por algum motivo essas atividades sempre atrasam ou não são feitas, isso em todas as áreas.

A nossa solicitação é para testar e garantir que os funcionários prioritários como as mamães de crianças de até 5 anos de idade tenham a opção de aceitar irem para o trabalho remoto e ficarem responsáveis por tais atividades até que seus filhos completem a idade de 5 anos.

Acreditamos ser razoável para que haja tempo de elas buscarem formas de ocuparem vagas em transferências formais durante esse período, ganhando tanto a empresa quanto a família da trabalhadora.

Já quando o assunto é perseguir trabalhadores, aí as chefias prontamente buscam as maneiras que lhes convém. Ou ainda facilitam as coisas quando se trata de coleguismos, ou seja, falta no mínimo noção e sensibilidade por parte dessas mesmas chefias que são especialistas em não apresentar resultados e não trabalhar, em especial em um ano em que a empresa se gaba de dar um bom tratamento às mães trabalhadoras dos Correios. Chega a ser absurdo que no Maranhão ainda se tenha que lidar com esse tipo de situação.

Levaremos esse assunto e outros à Comissão nacional de mulheres contra o Assédio moral pois entendemos se tratar de uma prática que afeta dezenas de mulheres no Maranhão. Torcemos pra que esse não seja um costume no restante do país e que a administração de gestão de pessoas da empresa não seja cúmplice de situações do tipo.